quarta-feira, 29 de julho de 2009

Notícia: Divórcio prejudica saúde por longo tempo, diz estudo

Mais uma evidência da importância de se saber conduzir de forma saudável um relacionamento duradouro. Se desejar, acesse a matéria original aqui.

28/07 - 05:54 - BBC Brasil

O divórcio tem efeitos nocivos e duradouros na saúde dos envolvidos que mesmo um novo casamento não consegue reparar, afirma um estudo americano.

A pesquisa da Universidade de Chicago foi feita com dados de 8.652 pessoas com idades entre 51 e 61 anos. O estudo apontou que entre os divorciados a incidência de doenças crônicas como câncer era 20% maior do que entre pessoas que nunca se casaram.

O índice cai para 12% entre aqueles que casaram novamente, afirma o estudo publicado na revista científica
Journal of Health and Social Behavior.

Os pesquisadores afirmam que as pessoas começam a vida adulta com uma "quantia de saúde" que se mantém ou diminui de acordo com a experiência matrimonial de cada um.

A pesquisa sugere que as pessoas que são casadas continuamente podem ter o mesmo índice de doenças crônicas do que as pessoas que nunca casaram.

Apesar de as pessoas que casam novamente depois de um divórcio ou de se tornarem viúvas tendem a ser mais felizes do que antes, isso não diminuiria a suscetibilidade delas a doenças crônicas.

A socióloga da Universidade de Chicago Linda Waite, que conduziu o estudo, disse que o divórcio ou a viuvez afetam a saúde porque a renda cai e há mais estresse devido às discussões sobre custódia dos filhos.

Estresse

A pesquisadora sugere que casamentos trazem benefícios imediatos de saúde, por estimular comportamentos saudáveis em homens e bem-estar financeiro para mulheres, mas que casamentos após divórcios não têm necessariamente os mesmos efeitos.

"Algumas situações de saúde, como depressão, parecem responder rapidamente e fortemente a mudanças nas condições atuais", diz Waite.

"Por outro lado, condições como diabetes e doenças cardíacas desenvolvem-se lentamente durante um período substancial e revelam o impacto de experiências passadas, que é o motivo pelo qual a saúde é afetada pelo divórcio ou viuvez, mesmo quando a pessoa casa novamente."

Outros pesquisadores que não participaram do estudo comentaram os resultados.

A pesquisadora Anastásia de Waal, do Instituto Civitas, disse: "Esta pesquisa sublinha o fato de que enquanto o divórcio se tornou muito mais comum, ele pode ter um tremendo impacto não só emocional e financeiro, mas também na saúde da pessoa".

Christine Northan, do Instituto Relate, disse: "Eu não estou surpreso com os resultados. É outro motivo para se trabalhar bastante para fazer com que os casamentos funcionem, a não ser que as relações sejam bastante destrutivas".

terça-feira, 21 de julho de 2009

Entrevista com Leila Navarro na Rádio Mundial dia 24/07

Há alguns dias fui aos estúdios da Rádio Mundial (FM 95,7 / AM 660) participar da gravação do programa "Talento Para Ser Feliz", conduzido pela palestrante motivacional Leila Navarro. Foi uma conversa muito agradável e produtiva, na qual Leila me fez várias perguntas interessantes sobre amor e relacionamentos. Este programa irá ao ar na próxima sexta, dia 24, às 19h. Não perca!

Aqui há um comentário sobre esta edição do programa, com direito até a foto. ;-)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Notícia: Estudo identifica razões para longevidade de casamentos

Leiam esta pesquisa: é muito interessante e fala sobre um dos conceitos vistos no Curso, que é o Princípio da Equidade (prometo escrever em breve um texto sobre o assunto).

Link original: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u595378.shtml

Estudo identifica razões para longevidade de casamentos
15/07/2009 - 14h24 da Folha Online

Viver feliz para sempre não acontece apenas em contos de fadas. Pesquisadores australianos identificaram o que faz com que um casal fique junto --e é mais do que, essencialmente, amor.

A idade de um casal, relacionamentos prévios e comparações como se é fumante ou não são fatores que influenciam o final de um casamento, de acordo com um estudo feito pela Universidade Australiana Nacional.

O estudo investigou por volta de 2.500 casais --casados ou vivendo juntos-- de 2001 a 2007, a fim de identificar fatores associados com o que os faz ficarem juntos, comparados com o que leva ao divórcio ou separação.

Maridos que são nove anos mais velhos que as respectivas mulheres são duas vezes mais propícios ao divórcio, assim como aqueles que casaram antes de o casal completar 25 anos.

Crianças também influenciam na longevidade de um casamento ou relacionamento: um entre cinco casais (ou 20%) que tiveram crianças antes do casamento --seja de um relacionamento prévio ou do mesmo relacionamento-- se separam, comparados com apenas 9% dos casais sem crianças nascidas antes do casamento.

Mulheres que desejam crianças muito mais do que seus parceiros também estão mais propensas a situações de divórcio.

Parceiros que estão no segundo ou terceiro casamento têm 90% a mais de chances quanto à separação do que parceiros que estão em um primeiro casamento.

Não surpreendentemente, dinheiro também conta: 16% dos pesquisados que indicaram serem pobres --ou onde o marido (e não a mulher) estava desempregado-- disseram que se separaram, comparado com apenas 9% dos casais em boa situação financeira.

Casais nos quais um parceiro fumava e o outro não também eram mais propensos a dissolverem seus relacionamentos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Agora o Curso está no Twitter

Acabei de me inscrever no Twitter para ter mais um canal de interação com ex-alunos e interessados no Curso. O endereço é http://twitter.com/relamorosos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Entrevista sobre relacionamentos com Ailton Amélio

O psicólogo Ailton Amélio da Silva, um dos mais conceituados pesquisadores brasileiros sobre amor e relacionamentos, concedeu uma entrevista ao site Delas sobre o que favorece uma relação saudável e duradoura. Vale a pena ler!

Link original: http://delas.ig.com.br/sexoeamor/o+psicologo+do+amor+explica+como+ter+uma+relacao+saudavel+e+duradoura/n1237500776095.html
O "psicólogo do amor" explica como ter uma relação saudável e duradoura

Entrevistamos o expert em relacionamentos Ailton Amélio da Silva, que conta o que é importante para fazer uma relação dar certo
Renata Branco 15/07/2009 15:26

Dicas para um relacionamento saudável: conversar é essencial
Viver a dois não é nada fácil e, para desvendar essa complexa tarefa, o mineiro Ailton Amélio da Silva, pesquisador acadêmico sobre o assunto, acaba de lançar o livro “Relacionamento Amoroso: Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela” (Publifolha). Em dez capítulos, o autor procura mostrar os fatores que contribuem para o sucesso de um relacionamento e as condições psicológicas que levam ao fim de uma relação.

Ailton revela ainda como a conversa pode contribuir para se ter uma relação amorosa mais duradoura e proveitosa, e explica como ter uma vida afetiva saudável. Para nortear a internauta, o iG conversou com o psicólogo do amor.

Existe mesmo uma metade ideal? Ela é imutável?
Ailton Amélio da Silva - Puro mito. Quem lhe interessa aos 18 anos provavelmente não interessaria aos 30. Vamos evoluindo psicologicamente, mudando nossos interesses, estamos sempre em processo de mudança. Amamos e nos apaixonamos diversas vezes. A metade ideal está relacionada à mitologia grega e por isso há essa crença tão grande. Há diversos tipos e modos de amar, não existe amor ideal ou perfeito. Amor é coisa viva, como aquele ditado do monociclo: se você parar de andar, cai.

Que cuidado deve-se ter para não se enganar na hora de escolher o parceiro?
Ailton Amélio da Silva - É necessário haver similaridade entre os parceiros para se relacionar, mas quando em excesso pode virar amizade. Então, tome cuidado para não namorar seu amigo. Uma certa diferença é sempre bem-vinda, por exemplo: tem que admirar o outro porque aí significa que ele tem qualidades ou atributos que não tenho e por isso elas são admiráveis. Mas também não há possibilidade de se amar e de se relacionar com pessoas muito diferentes. É necessário ter o mesmo grau de escolaridade, mesmo estilo de vida, os planos em comum. Não dá pra uma pessoa gastadeira dividir a vida com uma super econômica. Ou uma pessoa super sociável e que goste de sair ficar com alguém caseiro...

Como as constantes transformações pessoais podem atrapalhar ou melhorar uma relação?
Ailton Amélio da Silva - Um relacionamento deve ser saudável e atraente para que seja transformador. Vamos mudando, evoluindo psicologicamente. É preciso cultivar o prazer em estar com o outro de diferentes formas e em diversos momentos. Ter sempre admiração pela pessoa, objetivos, planos e meios de vida em comum.

Como manter a convivência sem cair no tédio?
Ailton Amélio da Silva - Tem que ter atração e desejo, mas isso é só o primeiro passo. O mais importante é não querer mudar o outro. É necessário convivência. E não existe amor ou namoro aos finais de semana ou só em situações agradáveis. É necessário convivência em situações diferentes, em diferentes meios. Você precisa conhecer a família dele, o meio onde há vivência, os hábitos, etc. Não dá para namorar de fim de semana e se encontrar só em situações agradáveis... É claro que ninguém se conhece 100% e nem vai conhecer, mas é necessário tentar saber o máximo possível sobre seu parceiro. Em testes feitos com casais que estão juntos, às vezes até há mais de 15 anos, é comprovado que eles se conhecem só 50%.

E o sexo, até que ponto é fundamental?
Ailton Amélio da Silva - O sexo é essencial e pressuposto para que uma relação se mantenha, mas geralmente é muito mal aproveitado. O ato sexual é uma expressão de liberdade, confiança e as pessoas não sabem como usá-lo. É preciso sempre variar, inovar, e aproveitar o que o sexo tem de melhor! Não é necessário fazer todas as posições do kama sutra, usar fantasias ou chamar outra pessoa para variar. O casal tem que se seduzir e se aproveitar.

Com modernidades como o swing, por exemplo, uma relação pode sobreviver?
Ailton Amélio da Silva - Quando a moldura afetiva vai bem, tudo é permitido. Só não pode haver inversão de valores e achar que para a relação melhorar é necessário que haja sexo com outras pessoas e de maneiras diferentes. Se o casal está bem, se respeita, conversa sobre tudo, tem confiança um no outro, é possível sim chamar outras pessoas para transar, ir a casas de swing... Mas isso é para poucos, a relação tem de estar muito bem clara. Não são todas as pessoas que aguentam essas atitudes, por ciúme e outras questões.

Como as solteiras podem encontrar um novo amor?
Ailton Amélio da Silva - Não há fórmula. É necessário conhecer muitas pessoas, sair, conviver com diferentes tipos de gente, ter coragem e não ser tão carente. Quem é carente acaba engolindo qualquer coisa para suprir a carência. Não ser tão ciumenta também, porque o ciúme não pode ser o principal, não pode mover a relação. Também é necessário se relacionar com pessoas com defeitos que não te afetem ou que não sejam muito irritantes para você. Lembre-se, você não vai mudar a pessoa!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mudanças...

Quem acompanha este blog percebeu que algumas coisas mudaram, como o layout do site e o nome do Curso. Estas mudanças são fruto de uma parceria com o banco de palestrantes Movimento Bureau e a Publicittà Publicidade e Propaganda.

Estamos trabalhando e torcendo para que esta parceria renda excelentes resultados para todos!